domingo, 2 de outubro de 2011

Meu coração é Teu, Senhor! Nada nos separará!


Obrigado, Senhor! Por insistir pela minha vida, pelo meu coração.

Hoje eu tive a experiência de ter o meu coração colocado em uma manjedoura, onde o Senhor mostrava ele ferido e cansado.

Ele deu-me a oportunidade de escolher, mais uma vez, mostrando-me um caminho e entregando o meu coração em minhas mãos, dizendo-me, você é livre, vá com ele aonde você quiser. Era muito claro a visão e, ao virar para buscar outro caminho com o meu coração em minhas mãos. Não conseguia caminhar, pois percebi que o meu coração nunca me pertenceu depois que tive minha experiência com Jesus Cristo, em 2008, no 39º Encontro de Jovens com Cristo HUVA, foi Ele quem cuidou do meu coração em todos os momentos, em todo sofrimento, em toda alegria e, hoje não foi diferente, do Seu jeito veio confirmar mais uma vez o Seu amor incondicional pela minha vida, mesmo com as minhas fraquezas, com minha lentidão, mostrando que sempre vai estar ao meu lado, simples assim, porque Ele é Deus, é o próprio amor. Gratidão, Senhor! Pois ainda vou cair muitas vezes, mas com a convicção que estou buscando viver a verdade. E insisto, VOU MORRER LUTANDO! Gratidão!!

"Meu coração é Teu, Senhor. Nada nos separará. Nem mesmo a quedas, minha lentidão, podem nos separar. Sou todo Teu, amado meu. Quem ousará em nos separar?"

Nem a morte a perseguição, a angustia a desolação, vão nos separar, pois sou Todo Teu! Sou todo Teu, amado meu! Quem ousará, em nos separar?

NADA, NOS SEPARARÁ!!!!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tempo Comum




No decorrer do ano nós, católicos, vamos passando por seis tempos litúrgicos que nos relembram os passos de Jesus. São eles: Advento, Tempo do Natal, Tempo da Quaresma, Tríduo Pascal, Tempo Pascal e Tempo Comum. Muitos de nós deixamos que eles passem despercebidos e não entendemos o verdadeiro sentido de cada um.

Acabamos de entrar novamente no TEMPO COMUM. Ao todo são 34 semanas e este tempo é dividido em duas partes:
A primeira compreende do Natal até à Quaresma . Inicia-se na segunda-feira após o Batismo de Jesus e vai até a véspera da quarta-feira de cinzas. Neste período vivemos a esperança e a escuta da palavra, onde, principalmente aos domingos, meditamos sobre os ensinamentos e compreendemos onde anunciar o Reino de Deus.  
Já a segunda fica entre o Tempo Pascal e o Advento. Começa na segunda feira após Pentecostes e vai até a véspera do 1º domingo do Advento. Neste tempo busca-se a vivência do Reino, ou seja, é hora de colocar em prática tudo aquilo que foi aprendido na primeira parte do tempo.
A cor que rege todas as semanas é a verde, que representa a Esperança da Vida Eterna e o crescimento.

Muitos acham que é um tempo vazio por ser um período sem grandes acontecimentos. Contudo é um tempo que nos mostra que Deus se faz presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.

"O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132).


Larissa Capito

*Louvado Nosso Senhor Jesus Cristo*

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Minha outra metade




Todos nós sonhamos em encontrar um dia, aquilo que muitos chamam de outra metade, aonde próximos dela, nos sentimos completos para que possamos ser felizes. É sobre a minha outra metade que quero partilhar com vocês...

Perto dela sou muito feliz, além de preencher todo o vazio do meu coração, faz-me desprender de todo meu orgulho e vontade própria, faz-me enxergar que sozinho, não vou ser feliz e que preciso dela todos os dias.

Aquela história que tudo o que é demais enjoa, não existe! Pois, "Aonde existe amor, vive a eternidade". Eu preciso e quero estar com ela todos os dias da minha vida. Ah! Como sou feliz ao seu lado!

Mesmo enxergando tudo isso, muitas vezes escolhi viver sem ela por não saber verdadeiramente o que pedir e por esquecer todos os momentos felizes que ela me proporcionava quando a encontrava dia a dia, segundo a segundo.

Foi um tempo seco, aonde nada mais dentro de mim dava fruto e, mesmo sendo tão resistente, hoje eu entendo que foi preciso passar por esse tempo de deserto e, assumo que a única coisa que me faltava era ela, que me permitia sentir o verdadeiro e único amor.

Hoje eu reconheço que dependo dela para ser feliz, dependo dessa outra metade para alcançar O que irá me completar verdadeiramente.

O Catecismo da Igreja Católica define minha outra metade como um dom, dom que Deus nos deixou para alcançar a verdade, alcançarmos a felicidade.

"Para alcançarmos esta vida feliz, a verdadeira Vida nos ensinou a orar."(Santo Agostinho).



§2559 " A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes. De onde falamos nós, ao rezar? Das alturas de nosso orgulho e vontade própria, ou das "profundezas" (Sl 130,1) de um coração humilde e contrito? Quem se humilha será exaltado. A humildade é o fundamento da oração. "Nem sabemos o que seja conveniente pedir" (Rm 8,26). A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus."

Que possamos a cada dia, clamar o Espírito Santo para que coloque em nossos corações a necessidade desse dom, a necessidade de procurarmos a intimidade com O que realmente quer nos completar e nos ver felizes.

Um abraço fraterno e santo final de semana!
Força e fé.

*Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo*

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A juventude não se encontra na cronologia, mas no coração!

Minha meta: A juventude de Cristo



Você se considera jovem ou velho? Cuidado ao responder essa pergunta! Se você se basear apenas na sua idade cronológica, pode errar feio. Há pessoas velhas, mas que são, interiormente, extremamente jovens e, infelizmente, há muitos jovens velhos. Enquanto é lindo ver pessoas velhinhas com uma alma que irradia juventude, é triste demais ver tantos jovens com o coração e o semblante envelhecidos. Esses jovens perderam a ESPERANÇA.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “esperança é a virtude que responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração do homem; ela protege contra o desânimo, dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna”(1). Por isso, o jovem sem esperança é também um jovem envelhecido. Mas como nós, jovens, perdemos aquilo que nos define?
Todas as vezes que os fracassos que acumulamos durante nossa vida se tornaram nossos tesouros e nos fizeram perder a coragem de utilizá-los como trampolim para o futuro, ganhamos fios brancos na cabeça, enrugamos porque deixamos morrer em nós a resposta da aspiração pela felicidade que Deus colocou em nosso coração.
A ausência da esperança faz com que passemos a dar mais importância para o nosso passado do que para o futuro e com isso ficamos remoendo tudo o que já vivemos de ruim, passamos a cultivar a morte e, com isso, a vida se vai e o presente se acaba. Uma decepção com um amigo, um sonho que não se realizou ou até mesmo coisas muito positivas pelas quais passamos, mas que por algum motivo acabaram, como um namoro ou uma fase da vida na qual tínhamos muitos amigos, são experiências que marcam as nossas vidas, mas “é a esperança que dilata nosso coração na expectativa da bem-aventurança eterna.”
Decepções e fracassos doem, é claro! Mas não podem deixar morrer em nós aquilo que é próprio da nossa juventude, como o vigor, o entusiasmo, a vivacidade, a intensidade, o desejo por desafios, a vontade de nos arriscar e, sobretudo, a capacidade de tornar extraordinário aquilo que parece ser insignificante. Não podemos nunca nos esquecer de que “o jovem tem horizonte largo, ânimo magno. Quem é jovem sente isso nas vísceras: todo ele é uma abertura para o infinito. Todo ele é um caminho aberto para a plenitude”(2).
Nós, jovens, precisamos de algo em que possamos apostar nossas energias, investir nossas vidas e que não perderá o valor quando alcançado. Enquanto o mundo nos ensina a ter metas como, por exemplo, passar no vestibular, arrumar um bom emprego, comprar um carro e uma casa, Cristo nos convida a ter ideais, sendo o maior deles a vida eterna.
E, porque somos atraídos pelo eterno (um amor que seja intenso, uma amizade verdadeira e uma felicidade que dure para sempre), todas as nossas metas correm um grande risco de perderem o brilho depois de conquistadas. Cristo é aquele que conhece todas as nossas aspirações de felicidade, Ele dá valor e brilho a elas e nos chama a ter um olhar que vai além das nossas metas passageiras; por isso, pela voz da Igreja nos anima: “Jovens, não tenhais medo de ser santos! Voai a grande altura, considerai-vos entre aqueles que voltam o seu olhar para metas dignas dos filhos de Deus” (3).
Se os nossos olhos se mantiverem fixos em Cristo, a nossa felicidade e realização não estará condicionada à conquista ou não de nossas metas pessoais, pois o que de fato valerá é que o nosso ideal permanecerá conosco.
Quando nosso ideal é a vida de Cristo, somos impelidos a responder com coragem e vivacidade aos desafios que a vida irá nos proporcionar e ainda que por detrás deles haja dor, aprenderemos a mais importante das lições: “caminhando entre as coisas que passam abraçamos as que não passam”(4).
Ser jovem como Cristo foi! Essa deve ser a nossa meta primeira, nisso se esconde o mistério de abraçar a juventude como qualidade da alma e não apenas como uma fase da nossa vida. Ter Cristo como ideal nos garante uma alegria essencial e permanente (que não é acidental, momentânea, mentirosa e que não se baseia naquilo que é externo: prazer, vaidade, amores superficiais), mas nos leva a um estado de profunda realização.
Não nos esqueçamos: um futuro feliz está a nossa espera, mas só seremos verdadeiramente jovens e felizes se assumirmos que, “como filhos de Deus, estamos destinados a uma plenitude sem limitações”(5). É hora de rever nossas metas, de olhar para nossos sonhos, projetos de vida e nos perguntarmos se eles estão passando pelo ideal – Cristo.
(1) “Catecismo da Igreja Católica”, 1992, n. 1818.
(2) R. CIFUENTES, “A força da juventude”, 2006, Quadrante, p.60.
(3) JOÃO PAULO II, “Mensagem do Santo Padre aos jovens pela ocasião da VI Jornada Mundial da Juventude”.
(4) Cf. “Missal Romano, Oração depois da comunhão para os dias de semana do Advento”, p.134.
(5) R. CIFUENTES, “A força da juventude”, 2006, Quadrante, p.76.
Mirian Silva
Discípula na Comunidade Pantokrator
Paola Perez

terça-feira, 7 de junho de 2011

Deixa


Deixa


Deixa que eu te siga
com minhas pegadas tortas e cambaleantes,
meus pés permanecem cheios de fome das milhas que nos distanciam
minha boca tem sede daquela fonte de outrora,
aquela mesma onde me pediste água e me deste um ribeirão.

Deixa que eu te reflita
em meu olhar fatigado, cansado pelo tempo...
e que o Sol de sua face seja luz para minha lua nova interior,
e seu olhar permaneça na claridade e nas trevas dos meus dias.

Deixa que eu te ame
mesmo longe do seu toque que eu possa tocá-lo em alguém.
e que das pessoas que eu toque sejam para ti todo o carinho
e daquelas que eu ame que ame por consequência tu que habita nelas.

Deixa que eu te acolha
no meu ventre e no meu ser,
sejas em mim assim como o Pai é em ti,
me convide à trindade.

Deixa que eu acene,
me despeça de ti brevemente mas não deixando dúvida do meu amor
amor que guardo aberto no peito, ferida exposta em sua homenagem
e o riu que te leva longe de mim... possa me refrescar mais tarde.

                               

                                                             Tamyres Scholler

*Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo*

domingo, 8 de maio de 2011

Mãe

Bom dia!

Estou passando para deixar um abraço fraterno a todas as mães!

Dizer que ser mãe, é um dom. Dom que Deus confiou a todas vocês, por conseguir enxergar um amor maior. Amor que se doa e se entrega. E é feliz assim!

Assim como Deus enxergou em Maria, Deus enxergou esse dom e confiou a todas a beleza ser mãe!

Pensando um pouco na vida de Maria e, inspirado pelo seu Magnificat, quero partilhar uma música que ela, junto a Deus, colocaram em meu coração.

Feliz dia das mães e desde já, santa semana!!





Beleza de Maria

Tu és bela entre elas, ó Maria escolhida.
Concebeu o Salvador, trouxe ao mundo O novo Amor.
A beleza de tua alma glorifica O Senhor.
Teu espírito se alegra em Deus, Teu Salvador.

Bendita é Maria escolhida.
Sua alma conquistou os olhos do Senhor
Bendita é Mãe de misericórdia
Eternamente se entregou, a vontade do Senhor. (Refrão 2x)

A sua humildade, tocou os olhos do Senhor.
Bem aventurada, as gerações a consagrou.
O Todo Poderoso, fez nela maravilhas.
Tornou cheia de graça, em nosso meio ela é bendita!

Bendita é Maria escolhida.
Sua alma conquistou os olhos do Senhor
Bendita é Mãe de misericórdia
Eternamente se entregou, a vontade do Senhor. (Refrão 2x)


*Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo*

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O menino da bola de coco







Minha rotina é sempre a mesma: casa, perua, escola, perua, casa... num circulo vicioso que dificilmente apresenta novidades. Numa noite dessas, enquanto voltava para casa, de repente deparei-me com um menino. Observei-o durante o tempo que o semáforo permaneceu fechado, aproximadamente uns 40 segundos. Contudo, este tempo pareceu-me longo. Tão longo a ponto de perceber a alegria com a qual aquele menininho, de frágil aparência física, distraia-se (ou divertia) com um coco verde. Ele, numa sequência repetitiva, lançava aquilo que sobrou da fruta para o alto, com certa dificuldade, que rolava uns poucos centímetros à frente, e a criança corria empolgada pronta para chutar aquilo que lhe era como uma bola. A força dele não era suficiente para retirar o coco do lugar, mas ele permanecia, até que com muito custo, a “bola” se movia de maneira quase imperceptível.

Sinal verde, meu caminho continuou... assim como aquele menino em minha mente. Comecei a pensar em como as pequenas coisas fazem diferença. Da simplicidade tira-se a maior beleza possível. Estava me queixando tanto por não ter uma blusa nova, um sapato combinando com aquela bolsa que eu pensei em comprar, os compromissos: Tantas atividades, tantas coisas que eu julgava desnecessárias, como estariam as coisas em minha casa assim que eu chegasse, o que iria fazer no final de semana... (se fosse colocar aqui tudo que me incomodava escreveria folhas e folhas) E foi então que percebi que estava me preocupando demais com o que aconteceria. Deixei o meu hoje passar. No evangelho de São Mateus  6,34 diz: “Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.” Lembrei-me disso, e acalmei meu coração. Espantei-me ao perceber a maneira como estava maltratando meu interior. Enchia-me de bobagens e deixei de me preocupar com aquilo que realmente interessava: Passei a não enxergar o valor das coisas simples. Reconhecendo minha falha perfeitamente humana, resolvi rever as coisas com outros olhos, quis enxergar o mundo com a mesma simplicidade e alegria daquele garoto. Então, agradeci a Deus pela família que Ele me deu, agradeci por nossas limitações. Alegrei-me também por possuir o necessário: eu não precisava daquela bolsa ou daquela blusa, era um luxo completamente dispensável.

Quis, por um momento, um coco verde como aquele que distraia aquela criança.

Ganhei-o. E, diga-se de passagem, foi melhor que a encomenda. Recebo-o diariamente, mas preciso usá-lo com amor, alegria e simplicidade. Chamo-o de VIDA.


Larissa Capito


*Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo*

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Desprender dos defeitos




Boa noite, amados!

Quanta saudade de escrever. Estou feliz por mesmo sem estar presente, as pessoas continuarem visitando o blog, muito obrigado!

Vim partilhar um momento que Deus falou em nosso meio, em nosso grupo de oração H.U.V.A. (Hoje Unidos Venceremos Amanhã), e dizer que vem sendo algo que estou buscando viver.

Deus falava claramente em meu coração, SE DESPRENDAM DOS DEFEITOS DOS OUTROS, SIRVAM COM AMOR! Eu venho tentando viver isso nesse tempo rico que é a quaresma, de buscar estar mais próximos de Jesus. Com muitas quedas e pensamentos que não vou conseguir, Deus vem me recordando sempre de uma partilha que tive com o Fernando Martins, nosso coordenador do ministério de pregação do grupo.

Aonde ele falava sobre separar o PECADO do PECADOR. Como exemplo, ele usou a palavra da mulher adúltera (Jo 8,3), aonde os escribas e os fariseus, a encontrando em tal pecado que, na lei de Moisés, mandavam apedrejá-la. E Jesus, com a sua infinita misericórdia e com seu amor incondicional a acolheu, entendendo que aquele pecado era dela mas não o pertencia.

Estou querendo dizer que, na maioria das vezes, em nossos grupos de oração, nos prendemos nas pessoas. E mais, nos defeitos delas. Mesmo sem saber o porque de tudo. Não sabemos o que se passa no coração da pessoa para ela se comportar daquele jeito e, deixamos de servir com amor, porque aquela pessoa fez isso, aquilo ou se comportou de certa forma que não me agradou. As vezes, essa pessoa está se comportando desse jeito, por falta de um sorriso, um abraço seu, por falta de você ouvir o seu problema. 

Que possamos nos desprender dos defeitos e, assim Como Jesus fez, ACOLHER, deixando que todas as correntes caiam  lembrando que o menor, é quem se abaixa e encontra a melhor parte na alegria de se dar!
  
Para amar é preciso ser pequeno!

Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Outonos e primaveras...

 
 
 
Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras...

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.
 
Pe. Fábio de Melo

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Teu amor me sustentará


Boa noite!

Amados, estou escrevendo para avisar que estarei ausente. Quanto tempo? Ainda não sei.

Se for preciso partilhar algo nesse tempo, venho e posto rapidinho. rs

Deus os abençoe!



Onde encontrei a verdade, aí encontrei o meu Deus (Santo Agostinho)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Basta ter fé





Em (Marcos 5,21-43) vemos por Jairo, um dos chefes da Sinagoga, um exemplo de fé.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que a fé é um dom de Deus:


F.4.18 Fé dom de Deus

§153 Quando São Pedro confessa que Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo, Jesus lhe declara que esta revelação não lhe veio "da carne e do sangue, mas de meu Pai que está nos céus". A fé é um dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele. "Para que se preste esta fé, exigem-se a graça prévia e adjuvante de Deus e os auxílios internos do Espírito Santo, que move o coração e o converte a Deus, abre os olhos da mente e dá a todos suavidade no consentir e crer na verdade."

Jairo, em desespero por ter sua filha considerada morta, acreditou que Jesus poderia fazer o que os olhos humanos não podem enxergar. Confiou e acreditou em Jesus pedindo a Ele com insistência:   “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!" (MC 5,23)

Assim como Jairo, que possamos deixar esse dom tomar conta de nós, para que, em todas as situações de nossas vidas, possamos pedir que o Senhor coloque as suas mãos, para colhermos o que é do agrado d'Ele e vir a edificar as nossas vidas.

A fé não é um ato de sentir, e sim de acreditar.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

sábado, 22 de janeiro de 2011

Vem aí! 42º Encontro de Jovens com Cristo H.U.V.A.




Olá, povo!

Que saudade de passar por aqui!
Estou na maior correria. Trabalhando muito! Aleluia!

Não estou conseguindo acompanhar as lições do Fio de Ouro. Mas vem sendo uma experiência muito especial e, creio que Deus vem preparando os melhores frutos. Gratidão!

Amanhã tenho retiro de servos em prol da preparação para o 42º Encontro de Jovens com Cristo H.U.V.A., Missa de envio e chamada das equipes de trabalho. Ha! Depois vou ensaiar com ministério de teatro as peças que vamos apresentar no Encontro.

Que Deus nos capacite a realizar os sonhos d'Ele e, que possamos alcançar os corações dos seus.

Jesus, eu confio em vós!

Um abraço!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Senhor, tu me conheces



Salmos 139(138) Tradução da CNBB

13 Foste tu que criaste minhas entranhas
e me teceste no seio de minha mãe.
14 Eu te louvo porque me fizeste maravilhoso;
são admiráveis as tuas obras;
tu me conheces por inteiro.
15 Não te eram ocultos os meus ossos
quando eu estava sendo formado em segredo,
e era tecido nas profundezas da terra.
16 Ainda embrião, teus olhos me viram
e tudo estava escrito no teu livro;
meus dias estavam marcados
antes que chegasse o primeiro
17 Como são profundos para mim teus pensamentos,
como é grande seu número, ó Deus!
18 Se os conto, são mais que areia,
se acho que terminei, ainda estou contigo.

Gratidão, Senhor! Pois em TUDO, foi perfeito para que eu estivesse aqui hoje.

Não encontro palavras para agradecer tanto zelo, tanto amor.

Obrigado!

* Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo *

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Tecendo o Fio de Ouro


Boa noite, povo! Como escrevi no twitter, algo sobre o curso...

Foi demais o primeiro dia!

Quero de verdade, poder seguir esse caminho até o final, aonde buscamos enxergar em tudo, o AMOR.

O AMOR que sempre nos seguiu, desde o ventre de nossas mães, até o tempo de hoje.

Em toda nossa lentidão, em toda nossa alegria, Ele esteve e está presente.

Gratidão! Por Deus dar-me essa oportunidade, de amadurecer na VERDADE. E de mostrar-me um dos tesouros que Ele nos deixou, O PASSADO. Não só para conhecê-lo e entendê-lo, mas para amá-lo.

Um abraço!

Sim! Deixo-me podar, deixo-me formar por Ti, Esvazia-me. Oh vem! Vem me modelar! Desenhar Teu rosto em mim e pra sempre, assim, serei Teu!"


*Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo*


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Minha Escolha



No primeiro dia do ano, acordei e escutava minha família tomando café, me dei conta que estava começando um novo ano de verdade, olhei no celular e fiquei olhando para data, (1 Jan. 2011)

Pensava em tudo que ainda estava por vir, em todas as quedas que ainda iria ter e em todos os momentos de graça que Deus já reservou para este ano.

Lembrava de uma música que fala sobre oferta e, de como iria ofertar minha vida para Deus, porque esse ano que está entrando, não poderia ser igual ao que passou.

E Deus falou no meu coração, A ESCOLHA É SUA, você que vai escolher quando vai cair, você que vai escolher estar mais próximo de Mim, você é livre!

Ele nos mostra o caminho, mas temos que dizer o nosso SIM todos os dias! Deixar que Ele venha nos formar na vontade d'Ele.

E para esse ano a minha escolha é cair, levantar, deixar-me ser moldado para que Deus venha desenhar o Teu rosto em mim e, para sempre, assim, serei d'Ele, . como diz a música que eu estava ouvindo


Sim! Deixo-me podar, deixo-me formar por Ti, Esvazia-me. Oh vem! Vem me modelar! Desenhar Teu rosto em mim e pra sempre, assim, serei Teu!"


Um abraço e uma santa semana.

*Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo* 

domingo, 2 de janeiro de 2011

Enamorar-se.... e amar






- Por: Ana Patricia Vera (psicoterapeuta)

O enamoramento é… etapa de sonhos, sorrisos, ilusões e sensações agradáveis. Etapa necessária para começar uma relação a dois, mas o que é, na verdade, o enamoramento?

Acontece pela projeção de si mesmos, dada pelas duas pessoas envolvidas, tanto consciente como inconscientemente. É ver no outro o que eu gostaria de ter, ou não vejo em mim e o outro tem; assim como o que eu não gosto de mim e o outro tem.

Na verdade, no princípio do enamoramento, não posso ver no outro alguma coisa que eu mesmo não tenha, mas é a pura projeção de minha pessoa, da qual formo uma imagem psicoafetiva do outro. Esta imagem que eu formo do outro se focaliza somente na parte positiva, introduzindo um mecanismo de defesa chamado “negação”, que evita os aspectos que não me agradam de mim mesmo e, portanto, não vejo no outro, considerando-o como o alvo de minha felicidade, pelo que me dá, pelas sensações que produz em mim ao tê-lo perto, assim como ao receber detalhes de atenção e afeto.

Depois de um tempo, o enamoramento acaba e baixa o nível de sensações produzidas na pessoa por estar perto do outro ou, inclusive, simplesmente por pensar nele ou nela. Passa-se a ver o outro tal como é, com suas qualidades (antes, superdimensionadas) e seus defeitos (antes não vistos). Rompe-se esta imagem que tinha sido criada do outro e chega a dúvida: “Fiz uma boa escolha?”; ou chegam as mágoas porque “o outro me enganou”, ao mostrar algo que, na verdade, não era. Com certeza, esta primeira imagem era tão somente UMA imagem, a projeção positiva de mim mesmo, mas não era a outra pessoa.

A maturidade no amor se reconhece quando uma pessoa é capaz de se relacionar de maneira completa, aceitando os sentimentos positivos e negativos gerados pela pessoa real do outro, com sua personalidade específica, sendo maior a satisfação de se relacionar por este lado positivo que o outro tem e que agora eu também vejo. Implica, da mesma maneira, a aceitação de minhas próprias qualidades e defeitos que agora também o meu parceiro(a) pode ver e, até mesmo, faz com que eu as veja com mais claridade, permanecendo a satisfação de se relacionar pelos aspectos positivos.

Laing menciona que é preciso ter um sentimento sólido da realidade de nossa identidade para poder estabelecer uma verdadeira relação com o outro e não se sentir ameaçado de ficar perdido. Se não houver essa base de maturidade na própria pessoa, a relação será superficial e será escolhido alguém que não exija tampouco um amor profundo, pulando muitas vezes de uma relação à outra, na procura constante desse momento que conhecemos como enamoramento.

O amor, ao contrário do enamoramento, que procura me fazer sentir bem, tem outro objetivo: conseguir que o outro seja como é e seja o melhor que possa ser; produzindo em mim um sentimento de plenitude ao ir crescendo com o outro, apesar das dificuldades que vamos encontrando.

Enamorar-se é lindo; mas amar e ser amado é ainda mais.

Fonte: RIIAL

http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=2559

*Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo*